Logo Yakult 90 anos - Site
Doença inflamatória das mucosas nasais

• Dicas Saudáveis

Rinite alérgica também acomete os bebês

Escrito por: Fernanda Ortiz

Descrita como uma doença inflamatória das mucosas nasais, a rinite alérgica é resultado da resposta exagerada ao contato com determinadas substâncias. Nariz entupido, coriza, coceira e irritação são sintomas comuns dessa condição. Como tem causa genética, quando um casal de alérgicos tem um filho, a probabilidade de essa criança ter o mesmo diagnóstico é de cerca de 50%. Apesar de ser mais comum nas crianças em idade escolar, a condição também pode afetar os bebês. Entre as causas mais comuns nesta faixa etária estão os resfriados, a exposição à poeira e aos cheiros fortes.

De acordo com o médico otorrinolaringologista Paulo Mendes Júnior, do Instituto Paulista de Otorrinolaringologia, identificar o fator desencadeante da rinite no bebê é importante para prevenção e controle das crises. Além de ácaros, poeira, pelos de animais, poluição e produtos de limpeza, entre outros cheiros fortes, a rinite pode ocorrer em associação com infecções respiratórias e doença do refluxo gastroesofágico, principalmente após a amamentação”, explica.

Devido ao incômodo causado por essa doença inflamatória das mucosas nasais, é comum que o bebê fique irritado e choroso. Ademais, frequentemente esfrega as mãos no nariz, nos olhos ou nas orelhas, assim como pode apresentar falta de apetite e acordar muitas vezes durante a noite. Apesar disso, os sintomas mais frequentes incluem coriza intensa, nariz entupido, espirros, olhos lacrimejando, tosse e ronco ao dormir.

“A partir da presença desses sintomas é indicado consultar um médico pediatra ou otorrinolaringologista para avaliação”, acentua o médico. Além disso, é importante a realização de exames para descartar infecção por vírus nas vias aéreas superiores, que apresentam sintomas similares.

Medidas de controle

O tratamento para rinite alérgica no bebê pode ser demorado, pois é preciso descobrir o que está causando o problema. O médico relata que, na maioria dos casos, é difícil detectar com precisão o que origina essa condição em bebês, uma vez que os testes alérgicos não são conclusivos em crianças menores de dois anos.  Portanto, o tratamento nessa faixa etária é focado no alívio dos sintomas.

Algumas medidas de controle

  • Limpeza nasal com soro fisiológico – Essa ação deve ser feita três vezes ao dia. No entanto, caso o bebê esteja com muita secreção, deve ser realizada com maior frequência. Lavar o nariz favorece a respiração e evita o contato com vírus e bactérias no ar. Além disso, previne o risco de evoluir para um quadro de sinusite ou uma adenoidite (inflamação na adenoide).
  • Hidratação – Caso o bebê não esteja em aleitamento exclusivo, oferecer água algumas vezes ao dia ajuda a fluidificar as secreções, facilitar sua retirada e evitar o acúmulo nas vias aéreas.
  • Evitar a exposição a possíveis substâncias alérgicas – Entre os exemplos estão o uso de tapetes e cortinas no quarto dos bebês, contato com pelos de animais, pólen, poeira e fumaça de cigarro, entre outros poluentes.
  • Medicamentos com prescrição médica – Caso os sintomas persistam, apenas o médico responsável pode prescrever medicamentos. Assim, anti-histamínicos, sprays nasais com substâncias anti-inflamatórias, corticoides ou antialérgicos devem ser prescritos de acordo com o peso e a idade da criança ou bebê.
  • Manter a casa limpa e arejada – Isso ajuda a reduzir significativamente os sintomas da rinite alérgica, proporcionando um ambiente mais saudável para toda a família.

DIREITOS RESERVADOS ®
Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização da Companhia de Imprensa e da Yakult.

Matérias da Edição

• Mais sobre Dicas Saudáveis