Estimativas indicam que a anemia continua a ser um problema de saúde global, afetando cerca de 30% da população mundial. A condição afeta principalmente crianças de até dois anos de idade e mulheres adultas, apesar de também acometer adolescentes, homens e idosos. No Brasil, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) indica que 20,9% das crianças menores de cinco anos e 29,4% das mulheres são anêmicas. Quando é causada por deficiência de ferro, essa condição provoca uma perda geral de funcionamento do organismo e compromete o metabolismo de todos os órgãos. No pós-parto, a anemia não tratada pode precipitar quadros de depressão e redução na produção de leite. Diante deste cenário preocupante, a Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) alerta sobre os impactos da anemia não tratada para a saúde da mulher. A presidente da Comissão Tromboembolismo Venoso e Hemorragia na Mulher da FEBRASGO, Dra. Venina Barros, explica como a anemia pode prejudicar a saúde, o desempenho e a qualidade de vida das mulheres, crianças e da população em geral, e de que maneira é possível evitar o problema.