Embora não esteja entre os tipos de neoplasia maligna mais frequentes no Brasil, a letalidade do câncer de pâncreas é muito alta. E, de acordo com dados oficiais, o diagnóstico tardio é um dos fatores que interferem para essa situação. Para buscar dados sobre a doença, um grupo de pesquisadores do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho e Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) realizou um estudo pioneiro com 192 portadores de adenocarcinoma pancreático atendidos no ICESP pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doutora em oncologia Lívia Munhoz Rodrigues, autora da pesquisa, vai nos contar quais foram os objetivos e os principais achados deste estudo.