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Cirurgias robóticas

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Cirurgia robótica moderniza a ortopedia

Escrito por: Elessandra Asevedo

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos cresceu 57,4% em 12 anos no Brasil. E, com o envelhecimento, surgem novos desafios para a saúde, especialmente na ortopedia. Um dos problemas comuns é a artrose de quadril, que leva ao desgaste ósseo e articular e aumenta a necessidade de intervenções cirúrgicas. Entretanto, com o avanço da tecnologia surgiram novas técnicas cirúrgicas, como as cirurgias robóticas. Além de serem menos invasivos, esses procedimentos causam menos dor no pós-operatório e reduzem o trauma nos tecidos.

Em consequência, as cirurgias robóticas levam a uma recuperação mais rápida, permitindo que os pacientes retomem às suas atividades cotidianas mais cedo. A precisão robótica assegura, ainda, o posicionamento ideal de próteses. Desta forma, minimiza significativamente as chances de complicações como luxações, contribuindo para cirurgias mais eficazes e com melhor prognóstico para os pacientes.

Artrose de quadril

Com tantas vantagens, alguns hospitais em todo o mundo passaram a disponibilizar cirurgias robóticas em diferentes áreas, incluindo a ortopedia. No Brasil, a técnica também já é amplamente utilizada. Recentemente, o Hospital Orizonti, em Belo Horizonte, realizou a primeira cirurgia de artroplastia total de quadril do Estado de Minas Gerais assistida pelo robô ROSA (Robotic Surgical Assistant).

A artrose de quadril, principal indicação para esse tipo de procedimento, causa dor intensa e limita severamente os movimentos, impactando a qualidade de vida. Assim, a substituição da articulação por prótese é um procedimento consolidado. No entanto, segundo o médico cirurgião ortopedista Fernando Drumond, a tecnologia ROSA eleva o padrão das cirurgias robóticas a um novo nível.

“O procedimento cirúrgico se torna mais preciso e minimamente invasivo, resultando em menor dor pós-operatória, recuperação acelerada e melhor alinhamento das próteses”, explica o médico do Hospital Orizonti. Ademais, a precisão robótica minimiza as chances de complicações, como luxações ou diferença no comprimento das pernas. Desta forma, oferece aos pacientes, especialmente os idosos, um pós-operatório mais tranquilo e uma volta mais rápida às suas atividades.

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